top of page
Documenta_7_Free_International_Universit

Pesquisa "Pedagogias Políticas da Cidade: Urbanismo e Democracias" financiada pela FAPEMIG - Fundação de Amparo a Pesquisa no estado de Minas Gerais no âmbito do edital Demanda Universal 01/2017 cujo objetivo é discutir a relação de reciprocidade entre os processos pedagógicos que envolvem os corpo, o espaço social e a produção da cidade a partir da consideração deste imbrincamento como aprendizado vivido cotidiana e/ou territorialmente a partir de políticas sócio-espaciais perpetradas tanto pelo Estado via secretarias e políticas públicas, como pelos movimentos sociais, organizações comunitárias, manifestações coletivas entre outros.

Ainda que o ponto inicial tenha se dado no projeto ESCOLAS COMO AGENTES DE PLANEJAMENTO URBANO tendo a escola como objeto e parceiro de trabalho a partir do contexto dado pelas ocupações SECUNDARISTAS ocorridas entre 2014 e 2015, em Curitiba e São Paulo, nas ESCOLAS PUBLICAS e 2016 nas UNIVERSIDADES OCUPADAS, tal abrangência foi redimensionada  para o corpo, o espaço e a cidade não apenas porque foram cartografadas iniciativas educativas ativistas como o caso do GRUPO CONTRAFILE mas porque até mesmo os CURRICULOS OCULTOS apontaram para uma disputa que deseja ir além do ambiente institucional escolar, tal como foi o maio de 1968 francês. A questão da pesquisa foi ampliada porque a escola não é suficiente como território de produção de uma nova cotidianidade.

Para tal, são apresentados aqui os territórios, iniciativas e enfrentamentos em pesquisa. Primeiramente, os CAMPOS DE TRABALHO que produzem tanto no/um COTIDIANO a ser reproduzido social e continuamente pelo Poder (Foucault) ou pelo capitalismo (Marx) pelo desenho e organização coletiva de corpos assim como excepcionalmente produzem um trabalho FORÇADO na medida em que domestica corpos para a vida em sociedade segundo certos preceitos de normalidade e civilidade. Também iniciativas governamentais que reconhecem ou o potencial organizado da sociedade já existente, como os PONTOS DE CULTURA e PONTOS DE MEMORIA, ou a necessidade de um catalisador técnico para que tal poder se organize, como o caso da figura do URBANISTA SOCIAL, proposta apresentada no plano diretor de Belo Horizonte de 2018 e cujo conceito se espa(e)lha em experiências como PLAY THE CITY, COMMONSPOLLY, OCUPE e TOOLKIT e a GERENCIA DE EDUCAÇÃO / MOBILIZAÇÃO URBANA. Artistas que colocam em questão a relação entre arte, vida e educação, como é o caso do artista alemão JOSEPH BEUYS e seu projeto de uma universidade livre bem como o projeto curriculo oculto performado em escolas por ANNETTE KRAUSS; organizações populares como MPL (surgido de movimentos secundaristas em São Paulo), MST (surgido no sul do Brasil em 1984, após o fim do regime militar no Brasil) que hoje tem tanto suas próprias ESCOLAS DO CAMPO assim como uma PEDAGOGIA DE LUTA que se dá na vida nos acampamentos, MTST (centrado em São Paulo), MLB (surgido concomitantemente as ocupações urbanas em Belo Horizonte) e as INICIATIVAS DE VIZINHANCA NA ESPANHA, traço territorial anarquista da história do país; formas de discussão pública denominados nesta pesquisa de AULOES PUBLICOS que mostram estratégias de ocupação e narração de críticas e outras formas de viver e produzir o espaço como o cineasta argentino CARLOS PRONZATO, o COLETIVO PROJETACAO surgido das Jornadas de Junho de 2013, a já longeva AIC e a FILMES DE QUINTAL, responsável pelo Festival de Cinema Etnográfico - forumdoc - e sessões de cinema em ocupações urbanas de Belo Horizonte e aldeamentos indigenas em Minas Gerais.

Concomitantemente, pesquisas sendo feitas IN LOCO's atestam e acompanham formas como desenhos, mídias e ocupações na cidade produzem formas de aprendizado de produção de um espaço próprio organizado de formas mais solidária e demo-crática potencialmente.

bottom of page